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O que vivemos é um tesouro que nunca se apaga da memória, mas é o que não construímos que nos entristece e mata.


Mágoas


Aprendi e cresci. Todo este tempo me serviu para ganhar maturidade, saber o que é que devo ou não fazer. Aprendi a sentir quando não devia sentir, aprendi a lutar contra uma parede de puro betão. Magoei-me, deixei os meus punhos sangrar, rasguei a pele ao ponto da carne viva ser visível. Mas a maior dor emanava do meu interior, a que tinha origem no coração. As maiores armas nem sempre são as palpáveis, mas sim as acções ou palavra pronunciadas. Precisavas acima de tudo, de ter noção de quantos espinhos me lançavas, de quantos facas tão perfeitamente afiadas me cravavas no peito. Infelizmente, já não é tempo, isso é antes o que devias ter aprendido a não fazer e não foste capaz.
O respeito, o carinho, a confiança, a cumplicidade, o sentimento, o prazer (...) Tanto, tanto que ambos aprendemos com esta união de forças, mas que não foi forte o suficiente para durar a infinidade esperada pelos dois. Sabes o que é o mais importante de tudo? É que ambos fomos felizes, ambos aprendemos, ambos assentamos os pés no chão e percebemos o que era realmente amar. E se eu decidir levantar voo e voar, te garanto que irá ser a pensar nos dois e com todo o respeito e admiração que tenho por ti, porque acima de tudo, eu Amo-te e o sentimento não foi esquecido.

Todos nós choramos, seja com ou sem lágrimas, e eu não sou excepção .

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