.

O que vivemos é um tesouro que nunca se apaga da memória, mas é o que não construímos que nos entristece e mata.


Passado


Li e reli todas aquelas cartas escritas há imenso tempo atrás, todos aqueles textos que eram sentidamente escritos e intensamente vividos. A saudade aperta-me o coração e faz por mim as lágrimas correrem, lágrimas essas que não desejei, mas que foram impossíveis de evitar. Elas correm e trazem tristezas e alegrias, trazem amor e perda, trazem sentimentos fortes entretanto desvanecidos.
Sempre lutei por algo maior e aquela sensação de me sentir protegido por alguém era tão grande e poderosa que a lembrança de todos os momentos, me dá vontade de os querer viver de novo, de querer agarrar uma oportunidade que deixei escapar entre mãos, como areia entre os dedos. Considero que o todo não será culpa minha, mas eu errei em baixar os braços à primeira dificuldade, e agora carrego com esse peso na consciência. Infelizmente tudo não passa de um passado antigo em que apenas a saudade resta. Não posso modificar o destino que para mim está traçado, é algo que simplesmente me está concebido e no qual não me posso intrometer. Tenho esperança que nesse caminho que me compete percorrer, não hajam buracos que me façam cair, pois já começo a não ter força para me erguer. Sei que tenho os melhores pilares a segurar o meu tecto, mas até eles podem ceder e fazer com que o mundo desabe sobre a minha cabeça. Com isto, apenas me resta a esperança de um futuro melhor, com mais alegrias do que tristezas e com mais vitórias do que derrotas.

Ai se o arrependimento matasse (...)
Ano Novo, Página em branco, Vida Nova !

Sem comentários:

Enviar um comentário