Ás vezes uma simples palavra traz uma grande consequência. Temos as nossas próprias ideias, e pensamos que sabemos sempre como mantê-las firmes, como agir perante os nossos princípios, aqueles que definimos pelo que realmente nós somos. Só que nem sempre isso é regra, às vezes traímo-nos, mesmo sem querer. Cometemos erros que dissemos nunca cometer e tomamos atitudes que juramos nunca tomar. Acaba por pertencer tudo ao nosso inconsciente. Mas tal como tudo, isso tem as suas consequências. Consequências essas que nos fazem arrepender do que fizemos, mas o que está feito está feito e não podemos voltar atrás, todos temos um defeito, não há proveito capaz. Não há volta a dar. Não sabemos como resolver este grande problema que se gerou. Mudamos vidas, transformamos mundos, alteramos tudo e a resposta não aparece. Queremos sair desta encruzilhada sem atingir as pessoas que nos rodeiam, mas ás vezes isso torna-se impossível. Ligamo-nos demais aos outros e quando damos conta já não temos como agir para a nossa felicidade sem magoar os que nos querem bem. Depois de muito pensar, acabamos por chegar á conclusão que em primeiro lugar estamos sempre nós, e não é uma questão de sermos egoístas, mas sim de querermos o nosso próprio bem.
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